sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Especial Campos do Jordão - parte 4


- Borboletas? - perguntei.
- Sim, borboletaaaas! - responderam as meninas.
E lá fomos nós, atrás do paraíso das borboletas ou borboletário.
Após um café beeeem mais tranquilo ( o exército de velhinhas já tinha saído), tomamos rumo da sugestiva estrada do Horto Florestal.
Foi só seguir as placas.
15 minutos bastaram pra gente avistar a entrada das Flores que Voam.
Aguardamos um pouco e entramos para ver uma simpático vídeo sobre as bichinhas.
Depois, fomos encaminhados para a entrada do viveiro.
Para o desbunde das meninas, diversas espécies de borboletas voavam por aquele jardim.
Era foto pra todo lado.
Aliando pesquisa e diversão, o borboletário realiza um excelente trabalho ambiental, pois boa parte das borboletas ali criadas são soltas na natureza.
Saímos de lá, bem felizes.
O dia fora reservado aos programas ecológicos.
Nosso próximo alvo era o Horto Florestal, logo ali em frente.
3 minutos a atravessávamos os portões daquele mundaréu verde.
Fuçamos um pouco aqui e ali. Tentamos jogar a Márcia num riacho.
Decidimos pegar a Trilha da Cachoeira.
Uns 5 km ida e volta, pra conhecer a tal cachoeira.
No caminho, vistamos uma lanchonetezinha que entre outras coisas, oferecia um tentador bolo de pinhão.
Combinamos de parar lá na volta.
Foi um bom exercício, mas valeu à pena.
O visual da cachoeira é bacanudo. Tiramos muitas fotos e relaxamos.
E claro, tentamos jogar a Márcia na água. ^_^
No caminho de volta, São Pedro mandou sua bênção e fomos tolhidos por um temporal.
Eu ria descaradamente e falava pra Márcia: - Hahaha! Tá vendo? Se molhou, de qualquer jeito!
Bom, chegamos feito 4 pintos molhados naquela lanchonete e mandamos ver no bolo de pinhão e chocolate quente, enquanto tentávamos nos secar um pouco.
No fim das contas, compramos até umas toalhas, porque a coisa estava molhada.
Voltamos pro hotel.
Um bom banho e estávamos prontos pro nossa última refeição em Campos do Jordão.
O escolhido foi o Restaurante Safári, ali no centrinho mesmo.
Antes, uma passada obrigatória na Cervejaria Baden Baden, onde garantimos alguns exemplares das famosas bebidas.
Já no restaurante, uns pratinhos executivos básicos seriam nossa companhia para despedida.
O ambiente é bem legal. Decorado com motivos animais e madeira.Também servem porções, lanches, massas...As porções são bem servidas. Tanto que ajudamos a Cris a acabar com o crepe de shitake dela.
Satisfeitos, deixamos as meninas no hotel e pegamos a estrada. 2h e 30min depois, aportamos na cinzenta Sampa.
Ficamos exaustos, mas valeu cada segundo que passamos em Campos do Jordão.

Borboletário
Av. Pedro Paulo nº. 7997 - Casa 01
Km 10 do caminho do Horto Florestal
F 12 3663 6444
http://www.floresquevoam.com.br/

Horto Florestal
Av. Pedro Paulo s/n
F 12 3663 3762

Restaurante e Café Safári
Rua Djalma Forjaz, 139
F 12 3663 4936
Vila Capivari
http://www.safaricafe.com.br/

Tudo em campos do Jordão ^_^

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Especial Campos do Jordão - parte 3



A noite caiu e após um descanso rápido, saímos à cata do jantar.
Nosso alvo era a cantina Nonna Mimi, velha conhecida de outras visitas à Campos.
5 minutos bastaram para que nosso bólido atingisse os limites do local.
O estacionamento estava vazio, de forma que tive tranquilidade para manobrar e deixar o carro na posição para ir embora.
Juntei-me às meninas que já estavam sentadas, escolhendo seus pratos.
O esforçado e simpático garçom trouxe a entrada, focaccias, os clássicos pãezinhos recheados com linguiça e cobertos com mussarela. Deliciosos, por sinal.
Tranquilamente, pedimos as bebidas e os pratos.
Optei por algo básico: Tagliarini à bolonhesa.
O calor da Nonna Mimi é Uma boa pedida para as noites frias de Campos do Jordão.
O ambiente, bastante espaçoso e arejado, conjugava bem o clima de uma cantina e ar das montanhas.
Tudo muito legal e tal...mas claro, algo tinha que tornar a noite engraçada.^_^
Muitas pessoas começaram a chegar, carregadas de pacotes.
Sinal de festa e, consequentemente, barulho.
Um alivio efêmero tomou conta da mesa, quando vimos que os convidados entravam em uma sala anexa.
Lógico, Murphy estava de plantão. Um casal entrou carregando um som que mais parecia uma cantora de ópera gorda.
Logo, um estrondo ensurdecedor brotou daquela porta.
O bate-estaca permeava todo o restaurante.

Os pratos chegaram e apesar daquele zumbido, me fartei com aquela deliciosa massa, que nada ficava devendo às melhores cantinas do Bixiga.
Numa rápida conferida da mesa, dei de cara com Márcia, balançando a cabeça e se divertindo com aquele tuntz-tuntz, enquanto comia.
Depois de longos minutos, o som baixou e a tranquilidade estava de volta.
Quer dizer, teoricamente.
Porque agora, nós é que tínhamos desembestado a falar asneiras e rir alto.
Como bons momentos valem ouro, nem vimos o tempo passar.
O sono começou a bater e decidimos ir embora.
Não sem antes atacar umas sobremesas, claro. ^_^

Nonna Mimi
Rua Januário Miráglia, 2438
Jaguaribe - Campos do Jordão
F 12 3662 3522
www.nonnamimi.com.br

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Especial Campos do Jordão - parte 2


Acordamos num sábado particularmente gostoso.
Apesar do clima levemente chuvoso, sentia-me bastante animado.
Rumamos para o salão do café da manhã.
Uma batalha nos aguardava.
Uma excursão de velhinhas barulhentas havia aportado no hotel.
Sério, eu adoro velhinhas.
São simpáticas e doces.
Mas aquelas...aquelas não.
Deixei Eliana cuidando da mesa e fui buscar as meninas, que aparentemente, estavam numa suruba com Morfeu. Quando voltamos, descobrimos que nosso lugar original havia sido tomado por um "agradável" senhor.Após alguma dose de paciência e tentativas infrutiferas de ignorar aquela muvuca, sentamos de desfrutamos de um café da manhã razoável.
Satisfeitos(de comida), partimos para nossa primeira missão do dia: o famoso trenzinho para Santo Antonio do Pinhal.

Não demoramos 10 minutos para chegar à estação, no centro de Capivari.
Descobrimos que o passeio era razoavelmente disputado e só sairia lá pelas 14:00.Uma rápida mudança de planos e adquirimos passagens para um passeio mais curto, só pela cidade, que sairia às 10:00.
Ainda tivemos tempo para uma caneca de chocolate básica.
Assim que a bilheteira do passeio a Santo Antonio chegou, pulamos em cima dela conseguimos os quatro últimos lugares vagos.
Com nossa brincabeira vespertina garantida, embarcamos felizes para o trenzinho da manhã. Obviamente, não conseguimos realizar o passeio sem falar bobagens e cometer gafes.

O trecho é curto. Não demoramos uma hora para fazer ida e volta.
Foi um bom aquecimento para a viagem da tarde.
Desembarcamos e nos ocupamos com um pequeno passeio por Capivari.
Além de babar pelos chocolates e outras iguarias, fuçamos alguma coisa de malharia, prontamente descartadas devido à total falta de fé($$$)^_^.
Optamos por almoçar no Maná. Restaurante bacaninha.
Como ninguém estava a fim de passar mal no trem, todos pediram pratinhos executivos.
Ao som de um coverzinho (particularmente não gosto de "som" na hora de comer), demos uma bela relaxada. Tão bela que derrubei o vidro de azeite no meu copo de bebida e garanti a risada do almoço.
Chegamos à plataforma de trem faltando uns minutinhos para a partida.
Todos acomodados, a guia nos alertou: Provavelmente seríamos acometidos de um sono poderosamente convidativo, devido à lerdeza e ao sacolejar do trem.
Dito e feito, bastou que deixássemos os limites da cidade e os primeiros bocejos pipocaram pelo trem. O visual maravilhoso das montanhas tornava aquela "soneca" deliciosa.


Logo, paramos numa das antigas paradas de trem, onde fomos apresentados à família Tanaka. Um das mais antigas a se estabelecer na região, o clã era representado por uma sorridente senhora e duas mocinhas. Elas vendiam geléias caseiras, bolinhos e pinhão cozido. Com alguma dificuldade, cheguei à porta do trem e garanti um saquinho de pinhão, além de um pote de geléia de amora.
Reiniciamos a a viagem, cheio de casquinhas de pinhão nos dedos.
Quando chegamos à Sto Antonio do Pinhal, a guia nos sugeriu ir primeiro ao mirante e depois experimentar o famoso bolinho de bacalhau, que era vendido ali mesmo. O tempo colaborou conosco e tiramos belas fotos no mirante.
Como era época, as hortênsias enfeitavam toda região.
Certo, como bom gordinho, logo despachei as vistas de flores e fui em busca do bolinho de bacalhau.
Uma delicia! Diferente do tradicional, o bolinho da estação de trem tem aspecto discóide.Não sei do que era massa, batata ou mandioca. Estava quentinho e crocante. Aquilo foi suficiente para me deixar numa letargia quase hibernante. Mas ainda fiz um esforço e acompanhei as meninas até a "lojinha de mel", logo ali ao lado.
Pra variar, pegamos mais uns quitutes. Fiquei encantado com os sachezinhos de mel com sabor.
Satisfeitos e risonhos, embarcamos par a viagem de volta.

Tinha sido um dia muito gostoso e uma cama macia não faria mal àquela altura.
Voltamos ao hotel para um esticada de costas. Mas a noite prometia...

Restaurante Maná
Av. Macedo Soares, 262
Capivari - Campos do Jordão
F 12 3663 1744

Bondinho Urbano e Trem para Santo Antônio do Pinhal
Av. Emilio Ribas (junto à praça central de Capivari)
Capivari - Campos do Jordão
F 12 3663 1531/1560